Notícias

Inicia a construção de mais 24 moradias em Floriano Peixoto.

Terça, 17 de Junho de 2014

Projeto habitacional que já proporcionou a casa nova a mais de 60 famílias de agricultores. Município é o que tem maior percentual de moradores no meio rural do Alto Uruguai.


Na primeira remessa foram construídas 20 casas. Logo depois, mais sete famílias foram beneficiadas com casas de 42m ². Agora, foram liberados os financiamentos para 2 grupos, num total de 24 casas e já está marcada a data para a assinatura dos contratos de mais 16 famílias. No total já são 67 moradias em três anos.
As casas estão sendo construídas pelo Programa Nacional de Habitação Rural. É um programa operado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil destinado a produtores rurais familiares com Renda Bruta Anual Familiar de até R$ 60 mil. Os que tem menos renda podem financiar até R$ 28.500. As casas que estão sendo construídas agora são de 46m e tem sala, cozinha, banheiro, 2 quartos e área de serviço. As casas são entregues prontas com instalação de água, luz e pintura. Na comunidade da Boa Esperança, a dona Tereza Soares já está vendo a casa ser erguida. Ela mora numa antiga casa de madeira, um pouco maior do que a que está sendo construída, mas não vê a hora de se mudar. “A casa que temos é velha, faz uns 30 anos que foi construída, está com a estrutura toda apodrecendo. Com a casa nova é bom porque é de material, e eu nunca tive uma casa assim. Além, do mais, um dia eu posso aumentar ela”, comemora a dona Tereza.
Para ter direito ao programa os agricultores tem que obedecer a alguns requisitos: não podem ter sido beneficiário de programas habitacionais; não podem ter restrições no CADIN ou junto à Receita Federal; não podem ser donos de outra casa em qualquer localidade do Brasil e tem que ter uma propriedade de até quatro módulos fiscais. A maioria dos agricultores de Floriano Peixoto se enquadra nestas exigências e por isso tem sido beneficiada. A dona Lurdes Scolari Betoni e o marido, já moram na casa há mais de um ano. A história dela mostra o quanto a casa é importante na vida das pessoas. “Nós moramos mais de 30 anos com a sogra. Era sempre a mesma casam, era feia, mas a gente não tinha como fazer outra, a gente era pobre. Esperamos até agora, mas hoje a vida está muito melhor, porque aqui, no inverno, é quentinho... Meu filho até perguntou: a: a senhora voltaria para a casa antiga? Só se me levam depois de morta...”.
O secretário da agricultura, Odacir Malacarne , destaca que o financiamento pode ser considerado praticamente um repasse de recursos federais. Do total investido, a família precisa pagar R$ 1,7 mil e quatro prestações anuais de R$ 250,00. “Isso ajuda a família a buscar mais estrutura. O recurso que ele deixa de gastar com a habitação, ele pode investir na produção, na melhoria da renda. E tem também o aspecto da autoestima. Se você for ao interior, vai ver a mudança, ano por ano, na qualidade de vida das pessoas”.
O secretário de administração, Jose Mario Rigo, diz que a administração municipal ajuda a encaminhar os documentos e na infraestrutura porque o programa habitacional faz parte do projeto de desenvolvimento do governo: “ fazemos a terraplanagem, damos suporte para o transporte do material de construção e contribuímos com R$ 1,7 mil reais de contrapartida, porque temos o compromisso de melhorar a qualidade da habitação no meio rural”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Imprensa de Floriano Peixoto